PRINCÍPIO CRIADOR


O PRINCÍPIO CRIADOR




Para a wicca, existe um princípio criador, que não tem nome e está além de todas as definições. Desse princípio, surgiram as duas grandes polaridades,
que deram origem ao universo e a todas as formas de vida.

PRINCÍPIO FEMININO:
A grande mãe representa a energia universal geradora, o útero de toda criação.
É associada aos mistérios da lua, da intuição, da noite, da escuridão e da receptividade.
É o inconsciente, o lado escuro da mente que deve ser desvendado.
A lua nos mostra sempre uma face nova a cada sete dias, mas nunca morre,
representando os mistérios da vida eterna.
Na wicca, a deusa se mostra com três faces: a virgem, a mãe e a velha sábia,
sendo que esta última ficou mais relacionada à bruxa na imaginação popular.
A deusa tríplice mostra os mistérios mais profundos da energia feminina,
o poder da menstruação na mulher,
e é também a contraparte feminina presente em todos os homens,
tão reprimida pela cultura patriarcal.

PRINCÍPIO MASCULINO:
Da mesma forma que toda luz nasce da escuridão, o deus,
símbolo solar da energia masculina, nasceu da deusa, sendo seu complemento,
e traz em si os atributos da coragem, pensamento lógico, fertilidade, saúde e alegria.
Como o sol nasce e se põe, todos os dias,
o deus nos mostra os mistérios de morte e do renascimento.
Na wicca, o deus nasce da grande mãe, cresce, se torna adulto, apaixona-se pela deusa virgem, eles fazem amor, a deusa fica grávida, o deus morre no inverno
e renasce novamente, fechando o ciclo do renascimento,
que coincide com os ciclos da natureza, e mostra os ciclos da nossa própria vida.
Para alguns, pode parecer incestuoso que o deus seja filho e amante da deusa, mas é preciso perceber o verdadeiro simbolismo do mito, pois do útero da deusa todas as coisas vieram,
e, para ele, tudo retornará.
E, se pensarmos bem, as mulheres sempre foram mães de todos os homens,
pelo seu poder de promover o renascimento espiritual do ser amado e de toda a humanidade.
O sentido profundo do simbolismo na bruxaria só pode ser verdadeiramente entendido através da meditação e do contato intuitivo com a energia dos deuses.

By O Livro da Bruxa, por Hyllanna

DEUSAS CELTAS



Ahes Ou Dahut – Deusa celta do amor e da sexualidade
Ailinn - Deusa celta do amor e da fertilidade
Aima - A Grande Mãe celta da antiga Espanha, regente do céu e dos planetas, equivalente a Binah da Cabala
Aine - Deusa solar celta, regente do amor, da sexualidade, da natureza e da boa sorte
Akurime - Deusa celta da vida, da beleza e do amor
Andraste - Deusa celta da guerra, “A Invencível”
Aobh - Deusa celta do tempo, senhora da névoa
Arduinna - Deusa celta guardiã das florestas
Arenmetia - Padroeira celta da águas curativas
Argante - Deusa celta da saúde e da cura
Arian - Deusa celta da abundância e do bem-estar
Basihea - Deusa celta ndo céu, dos pássaros e das viagens
Blathnat - Deusa celta da sexualidade e da morte
Blodewedd - Deusa celta das flores, do amor e da magia
Boann - Deusa celta da inspiração, das artes e da fertilidade
Brighid, Brigid, Bridhit ou Brigit, Tríplice deusa celta presidindo a cura, as artes, a magia, padroeira do fogo e do lar, semelhante à romana Vesta e à grega Héstia
Cailleach - Deusa celta da Terra e Natureza, a Anciã ancestral da Escócia
Carman - Deusa celta da guerra
Cathubodua - Deusa celta da guerra que assumia a forma de corvo durante as batalhas
Ceadda - Deusa celta das fontes
Cerridwen - Deusa celta dos grãos, da inspiração e da sabedoria, detentora do caldeirão da transmutação
Clidna - Deusa celta das ondas do mar
Cliodhna - Deusa celta da beleza e sedução
Cliodhna - Deusa celta da beleza e da eloqüência
Coventina - Deusa celta da água, semelhante a Boann, Belisama, Sinann e Sulis Domnia Padroeira celta dos menires e das pedras
Druantia - Padroeira celta das árvores
Epona - Deusa eqüina celta, adotada pelos romanos, protetora dos cavaleiros e dos animais
Etain - Deusa eqüina e solar celta
Fand - Deusa celta do mar, do amor, do prazer e da cura
Grainne - Deusa celta da luz solar e do amor
Habonde - Deusa da abundância, de origem celta e germânica, semelhante a Abundita e Fulla
Inghean Bhuidhe - Deusa celta do verão
Ker - Deusa celta dos cereais e da colheita
Latiaran - Deusa celta da colheita, irmã de Inghean Bhuidhe (do verão) e de Lasair (da primavera)
Macha - Deusa tríplice celta, formando juntamente com Badb e Neman a personificação da guerra
Mari - Deusa celta dos bascos, presidia a chuva e punia os ladrões e os mentirosos. Também uma deusa hindu da morte, identifcada com Durga
Mocca - Deusa celta da Terra
Morgen Ou Mogan Le Fay, Deusa celta da Água, rainha das Fadas, Senhora de Avalon
Nehelennia - Deusa celta, guardiã dos caminhos
Nemetona -Deusa celta da guerra e dos bosques sagrados
Sulis - Deusa celta da cura, considerada um aspecto da deusa Brighid e da deusa Minerva
Tlachtga - Deusa celta dos raios e das revelações súbitas
Três Mães Ou Três Matres, Deusas celtas doadoras da vida e da morte, reverenciadas pelos ciganos como “As três Marias”
Yngona - A grande mãe dos celtas

O Feminino na Cultura Celta



A importância e o respeito concedidos à mulher se expressavam em todos os aspectos da cultura celta. O clã e as linhagens seguinam a linha materna; os filhos adotavam o sobrenome da mãe, assim como as filhas, que eram herdeiras dos bens familiares. Além do culto à Grande Deusa, havia ainda deusas de guerra, e as próprias mulheres participavam dos combates, acompanhando e às vezes conduzindo os homens.


AS DRUIDESAS DA GRANDE DEUSA
Na Magia Wicca, a Grande Deusa recebe o título de "Mãe de todas as bruxas", porque nos primórdios da religião só as sacerdotisas oficiavam o culto, ainda que, com o passar do tempo, permitiu-se que os homens também se iniciassem como druídas.
As druidesas dividiam-se em três categorias, segundo o conhecimento e dons esotéricos. As de mais alto nível permaneciam solteiras e viviam em comunidades dedicadas ao culto, por isso alguns autores as consideravam como modelo das monjas cristãs.
As outras duas classes sociais de druidesas exerciam funções e ritos sacedotais, mas podiam se casar, ter filhos e compartilhar a vida da comunidade.
Diz-se que essas mulheres sábias e detentoras de dotes mágicos foram qualificadas como bruxas por romanos cristãos.


AS NOIVAS FÉRTEIS
Os celtas consideravam o sexo como um dom da natureza, do qual cada pessoa podia desfrutar livremente. Longe de reprimi-lo, estimulavam e celebravam sua prática, e de certa forma veneravam a concepção como uma graça divina.
As jovens virgens eram respeitadas como executoras de ritos específicos e como possíveis druidesas de maior valor, mas as mães solteiras eram preferidas como futuras esposas, pois já haviam demonstrado fertilidade.


O BOSQUE SAGRADO
Na religião mágica dos celtas não havia altares nem templos, uma vez que todos os atos do culto deveriam ser realizados ao ar livre, em contato com a natureza.
Acredita-se que as grandes cerimônias anuais aconteciam em pontos geográficos significativos, que concentravam vibrações de energia cósmica. Por exemplo, determinadas ilhas de um lago ou próximas da costa marítima, ou cumes montanhosos (como Peñalba de Villastar em Turel, onde se cultuava ao deus Lug). Porém, o lugar mais habitual para invocações era uma clareira em um bosque, sob a luz da lua.


CARVALHOS E VISCOS
De certa maneira, o bosque era o "Templo" dos druidas, e as árvores tinham papel fundamental como agentes da divindade e dos poderes astrais. A mais reverenciada era o carvalho, assim como a planta semiparasita chamada visco. Portanto, o recinto mágico mais buscado era um bosque de carvalhos cujas árvores mostrassem abundante presença de visco entre os galhos (os ramos deste arbusto, por terem peculiares bagas, continuam sendo utilizados ainda hoje como elemento mágico, não só entre os oficiantes da magia Wicca, mas também em festas e celebrações familiares.


POETAS E ADIVINHOS
Depois da classe sacerdotal situavam-se duas classes sociais de oficiantes em rituais e cerimônias celtas: os bardos, ou poetas cantores, e os vates, que compunham canções reveladoras de augúrios e premonições.
A poesia e o canto, aliados à dança das sacerdotisas e donzelas eram parte fundamental da liturgia celta.


A DONZELA, A MÃE E A MAGA
Dentro deste mundo de dominância feminina, a grande Deusa encarnava os atributos que a cultura celta mais valorizava nas mulheres: a donzela, símbolo da pureza, amor e juventude; a mãe, figura fecunda que exercia o mistério da concepção, dominando o desenrolar das gerações; e a maga, dona dos mistérios do universo e senhora da terra e da lua.


A DONZELA
Regia na época da lua crescente; sua cor emblemática era o branco ou os matizes mais luminosos do amarelo e do rosa. Sua figura representava o florescimento da vida, a primavera e a transposição das gerações.


A MÃE
Era invocada nas noites de lua cheia; suas cores eram o vermelho e o verde, muito frequentes na simbologia dos povos de origem celta. Reinava em particular na plenitude do verão, representando a maturidade, a abundância e a fertilidade.


A MAGA
Último ponto do ciclo vital, reinava sobre o quarto minguante da lua; suas cores eram o preto, o cinza e o vermelho escuro. Simbolizava a união da velhice e da sabedoria, o inverno da vida que preparava um novo renascer na reencarnação.


Dependendo do momento e do propósito do ritual, ou do próprio ritual, a Grande Deusa podia ser invocada sob qualquer uma dessas três figuras. Às vezes aparecia acompanhada por Cernunnos, o deus cornífero, o qual algumas tradições consideram seu consorte e outras, uma emanação do lado masculino da Divindade.


Retirado do Blog Senhora do Bosque...Extraido do Livro Secreto da Magia Celta

PAI/MÃE DE OLHOS MANSOS... (Rubem Alves)



Pai… Mãe… de olhos mansos, sei que estás invisível em todas as coisas.


Que o teu nome me seja doce, a alegria do meu mundo.


Traze-nos as coisas boas em que tens prazer:


os jardins, as fontes, as crianças, o pão e o vinho, os gestos ternos, as mãos desarmadas, os corpos abraçados…


Sei que desejas dar-me o meu desejo mais fundo, desejo cujo nome esqueci… mas tu não esqueces nunca.


Realiza pois o teu desejo para que eu possa rir.


Que o teu desejo se realize em nosso mundo, da mesma forma como ele pulsa em ti.


Concede-nos contentamento nas alegrias de hoje: o pão, a água, o sono…


Que nossos olhos sejam tão mansos para com os outros como os teus o são para conosco.


Porque, se formos ferozes, não poderemos acolher a tua bondade.


E ajuda-nos para que não sejamos enganados pelos desejos maus.


E livra-nos daquele que carrega a morte dentro dos próprios olhos.


Amém.


Rubem Alves


Retirado do Blog
http://senhoradobosque.blogspot.com



Criei este blog com a intenção de ajudar a outros, que, assim como eu, anseiam por algo que não conhecem, escutam o chamado, e mesmo sem saber como, precisam fazer algo a respeito…e também para ajudar aos que buscam uma palavra de carinho, ou mesmo uma singela ajuda espiritual para enfrentar seus problemas.

Tenho o objetivo de compartilhar com meus amigos e leitores os meus estudos,pesquisas e o que leio sobre assuntos relacionados a Grande Arte.

Eu não compartilho nada em que não acredite…coleto os textos de fontes que considero seguras e verdadeiras e repasso a vocês com os créditos para que tenham a liberdade de procurar e saber mais sobre o autor. Procuro sempre colocar os créditos abaixo das postagens, se acaso esquecer alguma, por favor, avisem-me que colocarei imediatamente.

Espero que possamos caminhar juntos,rumo à Luz e a Sabedoria!Grandes bênçãos a você, amigo visitante!

Boa Viagem!


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"O aprendiz que você é hoje antevê o mestre que você vai ser. Conhecimento só é poder quando passado para frente. A sabedoria é poder para O OUTRO. Se você é um aprendiz, mas se recusa a ser um mestre, seu aprendizado foi estéril, inútil e provavelmente irreal. Quem aprende DE VERDADE passa o conhecimento para frente."